Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 26
Filtrar
1.
CoDAS ; 35(5): e20220070, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448013

RESUMO

ABSTRACT Purpose analyze the effects of hospitalization in the Kangaroo Neonatal Intermediate Care Unit (UCINCa), the second stage of the Kangaroo Care (KC), on the development of oral feeding skills in preterm neonates. Methods an analytical observational study of the prospective longitudinal type, carried out in a public hospital in Southern Brazil, where infants were accompanied until hospital discharge. The sample consisted of 20 preterm neonates hospitalized at the UCINCa and 26 preterm neonates at the Conventional Neonatal Intermediate Care Unit (UCINCo), that were periodically evaluated through the levels of oral skill, in a bottle, according to the criteria of proficiency and milk transfer rate. The outcomes considered were a progression of the oral skill level, days of transition to obtain the full oral route, and days of hospital stay. Results the duration of transition to exclusive oral feeding was shorter for preterm neonates at the UCINCa (4.5 vs. 10 days) relative to those at the UCINCo (p = 0.041). By the third assessment, all preterm neonates at the UCINCa had reached level 4, while participants at the UCINCo only achieved this level of performance on the fifth assessment. The average number of days of hospitalization was four days shorter in UCINCa participants (p=0.098). Conclusion the admission to the UCINCa had been a further acceleration in the maturation of oral skills, which allowed for a faster transition to exclusive oral feeding as compared to neonates admitted in UCINCo.


RESUMO Objetivo verificar os efeitos da internação em Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), segunda etapa do Método Canguru, no desenvolvimento das habilidades de alimentação oral em recém nascidos pré-termo (RNPT). Método estudo observacional analítico do tipo longitudinal prospectivo, realizado em um hospital público no Sul do Brasil, com acompanhamento até a alta hospitalar. A amostra foi constituída por 20 RNPT internados na UCINCa e 26 RNPT na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), que foram avaliados periodicamente por meio dos níveis de habilidade oral, em mamadeira, conforme os critérios de proficiência e taxa de transferência de leite. Os desfechos considerados foram progressão do nível de habilidade oral, dias de transição para obtenção da via oral plena, dias de internação hospitalar. Resultados o tempo de transição para obtenção da via oral exclusiva foi menor nos RNPT da UCINCa (4,5 dias versus 10 dias) quando comparados aos da UCINCo (p=0,041). Na terceira avaliação de habilidade oral, a totalidade de RNPT da UCINCa atingiu o nível 4, já os participantes da UCINCo somente alcançaram esse nível na quinta avaliação. A mediana dos dias de internação foi de quatro dias menor nos participantes da UCINCa (p=0,098). Conclusão a internação na UCINCa favoreceu uma aceleração no processo de maturação das habilidades orais, influenciando positivamente na transição alimentar oral do RNPT, na comparação com os RNPT internados na UCINCo.

2.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e220054, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1406915

RESUMO

ABSTRACT Objective To assess the influence of Kangaroo Mother Care on breastfeeding rates in preterm neonates, both at hospital discharge and throughout the first year of life, as well as its relation with the time of introduction of early complementary feeding and diet quality. Methods Observational, prospective and analytical longitudinal study conducted in a public hospital in southern Brazil. The study included 46 preterm neonates, who were admitted to a Kangaroo Neonatal Intermediate Care Unit or Conventional Neonatal Intermediate Care Unit. Results The frequency of exclusive breastfeeding at hospital discharge was higher in preterm neonates of Kangaroo Neonatal Intermediate Care Unit (p<0.001), and at four months of corrected age, 35% of them continued on exclusive breastfeeding (p=0.029), as compared to infants in Conventional Neonatal Intermediate Care Unit. However, at six and 12 months, no difference was found in breastfeeding rates between the participating groups. At four months of corrected age, approximately 45% of the breastfeeding infants in both groups were already on complementary feeding. At 12 months of corrected age, consumption of ultra-processed foods was 38.9% in infants from the Kangaroo Neonatal Intermediate Care Unit and 70% in infants from the Conventional Neonatal Intermediate Care Unit (p=0.054), and no significant differences were found. Conclusion The Kangaroo Mother Care fostered exclusive breastfeeding at hospital discharge and at 4 months of corrected age. On the other hand, with regard to the early introduction of complementary feeding, Kangaroo Mother Care was not protective, and a high rate of consumption of processed foods by infants was found.


RESUMO Objetivo Verificar a influência do Método Canguru sobre as taxas de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo, tanto na alta hospitalar, como ao longo do primeiro ano de vida, assim como sua relação com o momento de introdução da alimentação complementar e a qualidade da dieta. Métodos Estudo longitudinal do tipo observacional, prospectivo e analítico em um hospital público no Sul do Brasil. Participaram do estudo 46 recém-nascidos pré-termo, que foram internados em Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru ou Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional. Resultados A frequência de aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar foi mais elevada nos recém-nascidos pré-termo da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (p<0,001), sendo certo que, aos quatro meses de idade corrigida, 35% deles continuavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,029), em comparação com os bebês da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional. Já aos seis e 12 meses, não foram encontradas diferenças nas taxas de aleitamento materno entre os grupos participantes. Aos quatro meses de idade corrigida, aproximadamente 45% dos lactentes de ambos os grupos já haviam iniciado a alimentação complementar. Aos 12 meses de idade corrigida, o consumo de alimentos ultraprocessados foi de 38,9% nos lactentes da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru e de 70% nos da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (p=0,054), não sendo encontradas diferenças significativas. Conclusão O Método Canguru favoreceu o aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar e aos quatro meses de idade corrigida. Já para a introdução precoce da alimentação complementar, o Método Canguru não se mostrou protetor, sendo encontrado um elevado percentual de consumo de alimentos processados pelos lactentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno/métodos , Método Canguru , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente
3.
CoDAS ; 34(3): e20210002, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356164

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar a influência de um estímulo gustativo na pressão de sucção, durante a sucção não nutritiva (SNN), em recém-nascidos a termo, saudáveis e com peso adequado à idade gestacional. Método Estudo quase experimental do tipo ensaio clínico não randomizado com uma amostra de conveniência de 60 recém-nascidos (RN), 30 alocados no grupo estudo (GE) e 30 no grupo controle (GC). Os RN foram avaliados quanto à pressão de sucção, durante a SNN em chupeta. Para o GE foi adicionado estímulo gustativo à chupeta, umedecida com o colostro. O GC não recebeu nenhum estímulo, além da própria chupeta. As pressões média, mínima e máxima foram medidas com o equipamento S-Flex®. Resultados O GE apresentou pressão média e máxima de sucção significativamente maiores do que o GC. Ainda, houve diferença estatisticamente significativa, entre os grupos, para a 2ª medida da pressão média de sucção. Conclusão Os resultados demostraram que os RN do GE apresentaram pressões de sucção, média e máxima, significativamente maiores, quando comparados ao GC. A utilização de um estímulo gustativo associado à SNN modificou a pressão de sucção e parece potencializar as habilidades orais.


Abstract Purpose To verify the influence of a taste stimulus on the suction pressure, during the non-nutritive sucking (SNN), in newborns, healthy and with weight appropriate to the gestational age. Methods Quasi-experimental study of the non-randomized clinical trial type with a convenience sample of 60 newborns (NB), 30 allocated in the study group (EG) and 30 in the control group (CG). The NB were evaluated for sucking pressure during the SNN in a pacifier. For the EG, a gustatory stimulus was added to the pacifier, moistened with colostrum. The CG did not receive any stimulus, other than the pacifier itself. The average, minimum and maximum pressures were measured with the equipment S-Flex®. Results The SG presented mean and maximum sucking pressure significantly higher than the CG. In addition, there was a statistically significant difference between the groups for the second measurement of mean sucking pressure. Conclusion The results showed that the NB of the SG presented sucking pressures, average and maximum, significantly higher, when compared to the CG. The use of a taste stimulus associated with SNN modified the sucking pressure and seems to enhance oral skills.

4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(8): 588-594, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1351767

RESUMO

Abstract Objective In around 85% of vaginal births, the parturients undergo perineal lacerations and/or episiotomy. The present study aimed to determine the incidence of lacerations and episiotomies among parturients in 2018 in a habitual-risk public maternity hospital in southern Brazil, and to determine the risk and protective factors for such events. Methodology A retrospective cross-sectional study. Data were obtained from medical records and analyzed using the Stata software. Univariate and multivariate logistic regressions were performed. Values of p<0.05 were considered significant. Results In 2018, there were 525 vaginal births, 27.8% of which were attended by obstetricians, 70.7% by obstetric nurses, and 1.5% evolved without assistance. Overall, 55.2% of the parturients had some degree of laceration. The professional who attended the birth was a significant variable: a greater number of first- and second-degree lacerations, as well as more severe cases, occurred in births attended by nurses (odds ratio [OR]: 2,95; 95% confidence interval [95%CI]: 1,74 to 5,03). Positions at birth that did not enable perineal protection techniques (expulsive period with the "hands-off" method), when analyzed in isolation, determined the risk; however, in the final regression model, this relationship was not confirmed. Although reported in the literature, there were no associations between the occurrence of laceration and age, skin color, or birth weight. In 24% of the births, episiotomy was performed, and doctors performed 63.5% of them. Conclusion Births attended by nurses resulted in an increased risk of perineal lacerations, of varying degrees. In turn, those assisted by physicians had a higher occurrence of episiotomy.


Resumo Objetivo Aproximadamente 85% dos partos vaginais cursam ou com lacerações perineais e/ou com episiotomia. Este estudo objetivou determinar a incidência de lacerações e episiotomias das parturientes de 2018 de uma maternidade pública de risco habitual, no sul do Brasil, bem como determinar os fatores de risco e proteção para tais eventos. Métodos Estudo transversal retrospectivo, no qual os dados foram obtidos dos prontuários e analisados no programa Stata. Realizaram-se regressões logísticas uni e multivariada. Foram considerados como significantes valores de p<0,05. Resultados Em 2018, aconteceram 525 partos vaginais, sendo 27,8% assistidos por médicos obstetras, 70,7%, por enfermeiros obstetras, e 1,5% evoluíram sem assistência. Ao todo, 55,2% das parturientes apresentaram algum grau de laceração. O profissional que assistiu ao parto foi uma variável que demonstrou significância: um maior número de lacerações de primeiro e segundo graus, bem como casos de maior gravidade, ocorreram em partos assistidos por enfermeiros (razão de probabilidades [RP]: 2,95; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,74 a 5,03). Posições ao nascimento que não permitiam técnicas de proteção perineal (período expulsivo na técnica "sem mãos" [hands off, em inglês]), quando analisadas isoladamente, determinaram o risco; contudo, no modelo final de regressão, essa relação não se confirmou. Apesar de relatada na literatura, não houve associação entre a ocorrência de laceração e a idade, a cor da pele, ou o peso de nascimento. Em 24% dos partos, uma episiotomia foi realizada, tendo os médicos executado 63,5% delas. Conclusão Partos assistidos por enfermeiros resultaram em um maior risco de lacerações perineais, de variados graus. Por sua vez, os assistidos por médicos apresentaram maior ocorrência de episiotomia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lacerações/etiologia , Lacerações/epidemiologia , Períneo/lesões , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Parto Obstétrico , Episiotomia
5.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1292405

RESUMO

Objetivo: traçar o perfil epidemiológico dos casos de toxoplasmose gestacional e congênita notificados na cidade de Santa Maria ­ RS, decorrentes do surto ocorrido no ano de 2018 e investigar a associação entre as variáveis maternas e o diagnóstico do bebê. Método: foram avaliados retrospectivamente os casos notificados entre o período de março de 2018 a março de 2019. O diagnóstico do bebê e variáveis maternas foram analisados através de estatística descritiva e teste qui-quadrado. Resultados: Durante o período do estudo, foram notificados 206 casos de toxoplasmose gestacional, dos quais 74 foram confirmados como infecção recente. A transmissão vertical foi confirmada em 27% dos casos. Houve maior freqüência de transmissão em gestantes que tiveram o diagnóstico no terceiro trimestre de gestação (p=0,001) e que não realizaram tratamento durante a gestação (p<0,001). Conclusão: A ocorrência da toxoplasmose congênita está associada ao diagnóstico tardio, no último trimestre da gestação, e consequente falta do tratamento adequado. Ainda, houve uma alta prevalência de crianças infectadas por transmissão vertical decorrentes do surto, o que reforça a importância de um acompanhamento pré-natal e a atenção à necessidade da realização do tratamento e cuidado adequados no decorrer do desenvolvimento das crianças infectadas.


Objective: To trace the epidemiological profile of cases of gestational and congenital toxoplasmosis reported in the city of Santa Maria - RS, resulting from the outbreak that occurred in 2018 and to investigate the association between maternal variables and the baby's diagnosis. Method: Cases reported between March 2018 and March 2019 were retrospectively evaluated. The baby's diagnosis and maternal variables were analyzed using descriptive statistics and chi-square test. Results: During the study period, 206 cases of gestational toxoplasmosis were reported, of which 74 were confirmed as a recent infection. Vertical transmission was confirmed in 27% of cases. There was a higher frequency of transmission in pregnant women who were diagnosed in the third trimester of pregnancy (p = 0.001) and who did not undergo treatment during pregnancy (p <0.001). Conclusion: The occurrence of congenital toxoplasmosis is associated with late diagnosis, in the last trimester of pregnancy, and consequent lack of adequate treatment. In addition, there was a high prevalence of children infected by vertical transmission due to the outbreak, which reinforces the importance of prenatal care and attention to the need for adequate treatment and care during the development of infected children.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Toxoplasmose/epidemiologia , Gravidez , Toxoplasmose Congênita
6.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 29: e2811, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1285779

RESUMO

Resumo Introdução Diferentes fatores afetam o desenvolvimento motor no primeiro ano de vida, tendo sido pouco estudada a interferência da variação sazonal. Objetivo Investigar a influência da sazonalidade e de fatores de risco e proteção para o desenvolvimento motor de lactentes nascidos a termo, aos 7 e 10 meses de idade. Método Foram incluídos no estudo lactentes a termo (N=174) que vivenciaram os marcos de desenvolvimento referentes ao 2º e 3º trimestres no período de verão ou de inverno. Prontuários, entrevistas, e a Alberta Infant Motor Scale foram utilizados. Resultados A aquisição do sentar-se e engatinhar foi mais tardia nos grupos pós-inverno (p < 0,001). Quanto aos grupos de risco e sem risco para o desenvolvimento motor, observou-se, aos 7 meses, menor prevalência de planejamento da gravidez (p=0,015), menor tempo de aleitamento materno exclusivo (p=0,004) e de amamentação (p=0,012) no grupo com risco. Aos 10 meses, os lactentes do grupo de risco se caracterizaram pela menor idade gestacional (p=0,040), por serem filhos de mães mais velhas (p=0,020), maior número de irmãos (p=0,002), níveis mais elevados de pobreza (p=0,002) e maiores restrições de movimento (p=0,000). A regressão logística evidenciou que, aos 7 meses, o aleitamento materno foi a variável associada ao desenvolvimento motor, enquanto aos 10 meses, o número de filhos, a pobreza e a restrição de movimento do lactente explicaram a variação no desenvolvimento motor. Conclusão O clima frio não se mostrou um determinante isolado para o risco de atraso motor, variáveis ambientais foram mais influentes no modelo.


ABSTRACT Introduction Different factors affect motor development in the first year of life; the interference of seasonal variation lacks further investigation. Objective To investigate the influence of seasonality and the protective and risk factors on the motor development of full-term infants, at 7 months and 10 months of age. Method This study included full-term infants (N=174) who experienced developmental milestones to the 2nd and 3td quarters in summer or winter. Medical records, interviews, and the Alberta Infant Motor Scale were used. Results The acquisition of setting and crawling was later in the post-winter groups (p<0,001). Regarding groups at risk and without risk of motor delays, a low prevalence of pregnancy planning (p=0.015), a short duration of breastfeeding (p=0.004), and breastfeeding time (p=0.012) was found in the risk group at 7 months. At 10 months, children in the risk group had shorter gestational age (p=0.040), were children of older mothers (p=0.020), had more siblings (p=0.002), higher levels of poverty (p=0.002), and more restrictions of movement (p=0.000). Logistic regression showed that, at 7 months of age, breastfeeding was the variable associated with motor development, while at 10 months, the number of children, poverty, and infant movement restriction were significantly explained the variation in motor development. Conclusion The cold climate was not an isolated determinant for the risk of delayed motor development; environmental variables were more relevant in the model.

7.
Rev. CEFAC ; 19(4): 503-509, July-Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896472

RESUMO

ABSTRACT Objective: this study aimed at investigating the Schedule Oral Motor Assessment (SOMA) tool to be used with preterm infants and to compare its results with the Preterm Oral Feeding Readiness Assessment Scale (POFRAS) to start oral feeding. Methods: a cross-sectional and quantitative study, consisting in a sample of 45 healthy and clinically stable preterm infants, assessed at their first oral feeding with two tools: the Schedule Oral Motor Assessment and Preterm Oral Feeding Readiness Assessment Scale. Stata 10.0 software was used for data analysis. Results: 10 preterm infants with readiness for oral feeding showed normal oral motor function, and 16, presented with oral motor dysfunction, did not show readiness for feeding (p <0.05). The time of transition for full oral feeding was 13.5 (± 8.1) days for preterm infants with better results in both assessment tools, and 17.7 (± 10.9) days for those who did not show readiness for oral feeding and had oral motor dysfunction to initiate oral feeding, resulting in a given clinical relevance, even showing no significance (p> 0.05). Conclusion: these results suggest that the Schedule Oral Motor Assessment can be an adjunctive method for evaluation of the oral motor function at the first oral feeding in preterm infants.


RESUMO Objetivo: investigar o Schedule Oral Motor Assessment (SOMA) para utilização com recém-nascidos pré-termo, e comparar seus resultados com o Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) na liberação da alimentação por via oral. Métodos: trabalho de caráter transversal e quantitativo. Estudo composto por uma amostra de 45 recém-nascidos pré-termo, saudáveis e clinicamente estáveis, avaliados no momento da liberação da alimentação por via oral. Neste momento foi realizada a avaliação do POFRAS e do SOMA. Para a análise dos dados foi utilizado o software Stata 10.0. Resultados: todos 10 recém-nascidos pré-termo que apresentaram prontidão para alimentação por via oral tinham função motora oral normal, e, os 16 que apresentaram disfunção motora oral, esses não apresentavam prontidão para a mamada (p<0,05). O tempo de transição de alimentação por via oral foi de 13,5 (±8,1) dias nos recém-nascidos pré-termo, com melhores resultados nas duas avaliações, e de 17,7 (±10,9) dias aos que não apresentaram prontidão para a alimentação oral e tiveram disfunção motora oral no momento da liberação da via oral, resultando em um dado com relevância clínica mesmo não apresentando significância (p>0,05). Conclusão: estes resultados sugerem que o SOMA pode ser um método complementar para avaliação da função oral-motora no momento da liberação da via oral de recém-nascido pré-termo.

8.
CoDAS ; 29(1): e20150219, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-840096

RESUMO

RESUMO Objetivo Correlacionar a saturação periférica de oxigênio com a idade gestacional e com o nível de habilidade de alimentação oral, na introdução da alimentação oral, de recém-nascidos pré-termo. Método Estudo transversal e quantitativo no qual participaram 169 recém-nascidos pré-termo, clinicamente estáveis. A verificação da saturação de oxigênio foi realizada antes e após a introdução da primeira alimentação por via oral. Os recém-nascidos pré-termo foram estratificados em três grupos baseados na idade gestacional ao nascimento: 26-29, 30-33 e 34-36 semanas. A habilidade para alimentação oral foi classificada em quatro níveis com base na habilidade oral e resistência apresentada pelo recém-nascido pré-termo. Resultados Não houve diferença na saturação periférica de oxigênio entre os estratos da idade gestacional e entre os níveis de habilidade oral. Foram observadas diferenças nos grupos com idade gestacional de 30-33 semanas (p=0,04) e 34-36 semanas (p=0,02) e no nível I de habilidade de alimentação oral (p=0,04) quando comparada com a saturação inicial e final. Correlações significativas (p<0,001) foram encontradas entre a idade gestacional e níveis de habilidade oral (r=0,38); no Grupo A, entre a idade gestacional e a saturação inicial (r=0,83); e, no Grupo B, entre o nível de habilidade oral com a saturação inicial, e com a idade gestacional. Conclusão A saturação de oxigênio apresentou correlação quando comparada com a idade gestacional e com o nível de habilidade oral.


ABSTRACT Purpose To correlate the peripheral oxygen saturation with gestational age and the level of oral feeding skills in the introduction of oral feeding in preterm infants. Methods This is a cross-sectional, quantitative study whose sample was composed of 169 clinically stable preterm infants. Peripheral oxygen saturation was assessed before and after introduction of oral feeding. The preterm infants were stratified into three groups based on their gestational age at birth: 26-29, 30-33, and 34-36 weeks. The preterm infants were classified into four levels according to their oral feeding skill and resistance. Results No differences in oxygen saturation were observed between the strata of gestational age and between the levels of oral feeding skill. Differences were observed in the groups of preterm infants aged 30-33 weeks (p=0.04) and 34-36 weeks (p=0.02) and on the level I of oral feeding skills (p=0.04) when oxygen saturation was compared at pre- and post-first oral feeding. Significant correlations (p<0.001) were found between gestational age and the levels of oral feeding skills (r=0.38); in Group A, between gestational age and oxygen saturation before the first oral feeding (r=0.83); in Group B, between the level of oral feeding skill and oxygen saturation before the first oral feeding (r=0.26) and between level of oral feeding skill and gestational age (r=0.26). Conclusion Correlation was found for peripheral oxygen saturation when compared with gestational age and with the level of oral feeding skills.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Comportamento de Sucção/fisiologia , Alimentação com Mamadeira , Recém-Nascido Prematuro/fisiologia , Idade Gestacional , Comportamento Alimentar/psicologia , Oxigênio , Estudos Transversais
9.
CoDAS ; 28(6): 704-709, nov.-dez. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828580

RESUMO

RESUMO Objetivo Correlacionar os parâmetros cardiorrespiratórios com a idade gestacional e com o nível de habilidade de alimentação oral na introdução da alimentação oral de recém-nascidos pré-termo. Método Participaram desta pesquisa 37 recém-nascidos pré-termo, clinicamente estáveis. A verificação das frequências cardíaca e respiratória foi realizada antes e após a introdução da primeira alimentação por via oral. Os recém-nascidos foram distribuídos em três estratos conforme a idade gestacional do nascimento. A habilidade oral foi classificada em quatro níveis: I - baixa habilidade oral e baixa resistência para alimentação; II - baixa habilidade oral e alta resistência para alimentação; III - alta habilidade oral e baixa resistência para alimentação; IV - alta habilidade oral e alta resistência para alimentação. Resultados Não houve diferença na frequência cardíaca e respiratória entre os estratos da idade gestacional e entre os níveis de habilidade oral. Ao comparar a frequência cardíaca e respiratória inicial e final dentro de cada nível de habilidade oral e estrato da idade gestacional, observou-se diferença entre a frequência cardíaca nos estratos das idades gestacionais entre 30 e 33 semanas e entre 34 e 36 semanas, bem como nos níveis de habilidade oral I, II e IV; com relação à comparação entre a frequência respiratória inicial e final, foi encontrada diferença no nível I de habilidade de alimentação oral. Conclusão As frequências cardíaca e respiratória sofreram alterações quando comparadas com dados pré e pós-prandial na primeira alimentação por via oral, assim como quando comparadas sobre aspectos da idade gestacional e nível de habilidade oral.


ABSTRACT Purpose To correlate cardiorespiratory parameters with gestational age and level of oral feeding skills in the first oral feeding in preterm infants. Methods Study participants were 37 clinically stable preterm infants. Cardiorespiratory rate was assessed before and after introduction of oral feeding. The newborns were divided into three strata according to gestational age at birth. Oral skill was classified into four levels: I - low oral skill and low resistance to feeding; II - low oral skill and high resistance to feeding; III - high oral skill and low resistance to feeding; IV - high oral skill and high resistance to feeding. Results No difference was observed in heart and respiratory rate between the strata of gestational age at birth and between the levels of oral skill. Comparison between pre- and post-cardiorespiratory rates within each level of oral skill and stratum of gestational age showed difference between heart rate in the strata of gestational ages of 30 to 33 weeks and of 34 to 36 weeks, as well as between oral skill of levels I, II, and IV. With regard to the comparison between pre- and post- respiratory rates, difference was found in the oral skill of level I. Conclusion Differences were observed between pre- and post-prandial cardiorespiratory rates regarding the first oral feeding, as well as between strata of gestational age at birth and levels of oral feeding skills.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Comportamento de Sucção/fisiologia , Recém-Nascido Prematuro/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Respiração , Alimentação com Mamadeira , Aleitamento Materno , Estudos Transversais , Idade Gestacional
10.
CoDAS ; 28(3): 284-288, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788070

RESUMO

RESUMO Objetivo avaliar a acurácia do Preterm Oral Feeding Readiness Scale - POFRAS para iniciar a alimentação oral de recém-nascidos pré-termo e verificar a concordância entre este instrumento e o instrumento de avaliação do Nível de Habilidade Oral. Métodos Foram avaliados 82 recém-nascidos pré-termo quanto à prontidão para o início da alimentação oral através do POFRAS e da avaliação do Nível de Habilidade Oral, durante a primeira alimentação oral. A acurácia do POFRAS foi estimada em relação à variável proficiência, por meio da Curva ROC (Receiver Operating Characteristic Curve). Para a análise da concordância entre os instrumentos, foi utilizado o coeficiente Kappa. Resultados A acurácia global do POFRAS foi de 71,29%. O ponto de corte 29 foi o que apresentou melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade. O coeficiente Kappa mostrou fraca concordância entre os instrumentos na identificação dos RN aptos e inaptos a mamar por via oral (k=0.281). Conclusão a acurácia do POFRAS para o início da alimentação oral, estimada por meio da variável proficiência, foi semelhante à obtida com a técnica de translactação. Observou-se fraca concordância entre os instrumentos avaliados. Sugere-se, portanto, que estes instrumentos de avaliação sejam usados de forma complementar na prática clínica, uma vez que ambos apresentam aspectos importantes do comportamento alimentar do prematuro, que ao serem analisados conjuntamente permitirão orientar a conduta necessária para propiciar uma transição alimentar mais breve e eficaz para essa população.


ABSTRACT Purpose To assess the accuracy of the Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) on the beginning of oral feeding in preterm infants and to verify the concordance between this tool and the Oral Feeding Skill Level. Methods 82 preterm infants were assessed by POFRAS regarding their readiness to initiate oral feeding and by the oral feeding skill level evaluation during the first oral feeding. POFRAS's accuracy was estimated regarding proficiency by a Receiver Operating Characteristics (ROC) curve. The concordance between the tools was obtained by analysis of the Kappa coefficient. Results POFRAS's global accuracy was of 71.29%. The cut-off value of 29 was the one that presented most optimization of the sensitivity based on specificity. The Kappa coefficient has shown a weak concordance between the instruments to identify infants able and unable to oral feeding (k=0.281). Conclusion POFRAS's accuracy to initiate oral feeding considering the proficiency was similar to that obtained with the technique of translactation. We observed a weak concordance between the instruments. We suggest that, in clinical practice, both instruments should be used in a complementary manner, since both present important aspects of the preterm feeding behavior that together will better guide the necessary conduct to provide an effective and quick transition to full oral feeding in this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Comportamento de Sucção/classificação , Comportamento Alimentar/classificação , Comportamento de Sucção/fisiologia , Alimentação com Mamadeira , Recém-Nascido Prematuro , Estudos Transversais , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade , Comportamento Alimentar/psicologia
11.
Audiol., Commun. res ; 21: e1662, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-950612

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar se a presença de prontidão para iniciar a alimentação oral, obtida por meio do Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) se relaciona com o desempenho alimentar na primeira oferta oral de leite, com o tempo de transição da sonda para a via oral plena e o tempo de internação hospitalar. Métodos Estudo longitudinal, que envolveu 65 recém-nascidos pré-termo. Foi realizada a avaliação da prontidão para início da alimentação oral, por meio do POFRAS, constituindo-se dois grupos: com e sem prontidão para iniciar a alimentação por via oral, em dois estratos de idade gestacional ao nascer: de 28 a 33 semanas e de 34 a 36 semanas. Em cada estrato, os grupos foram comparados entre si, quanto ao desempenho alimentar na primeira oferta oral de leite (por meio das variáveis proficiência, taxa de transferência e desempenho alimentar oral) e quanto ao tempo de transição da sonda para a via oral plena e o tempo de internação hospitalar. O teste t-Student ou o teste de Wilcoxon foram utilizados para comparar as variáveis contínuas e o teste exato de Fisher, para as variáveis categóricas. Resultados A prontidão para iniciar a alimentação por via oral se relacionou com melhores resultados de proficiência e taxa de transferência na primeira alimentação, contribuindo para a transição mais rápida da sonda para a via oral plena, nas crianças nascidas com idade gestacional entre 28 a 33 semanas. Conclusão a avaliação por meio do POFRAS permite estabelecer um prognóstico da alimentação oral em recém-nascidos pré-termo, menores de 34 semanas. No entanto, não exclui a necessidade de avaliação da biomecânica da deglutição.


ABSTRACT Purpose To verify whether readiness for oral feeding as evaluated by the Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) is associated with performance on the first oral feeding; length of transition from tube to full oral feeding, and duration of hospitalization. Methods This was a longitudinal study involving 65 preterm infants. Participants were divided into groups according to readiness for oral feeding as determined by the POFRAS, and gestational age (29-33 weeks and 34-36 weeks). Performance on the first oral feeding (proficiency, transfer rate and overall transfer), number of days from introduction to full independent oral feeding, and length of hospital stay were compared between groups. Continuous variables were compared using Student's t-test or Wilcoxon's signed-rank test. Categorical variables were compared using Fisher's exact test. Results Readiness for oral feeding was associated with higher proficiency and transfer rates on the first oral feeding, resulting in a shorter transition from tube to independent oral feeding in preterm infants with 29 to 33 weeks of gestational age at birth. Conclusion The POFRAS contributed to the prognosis of oral feeding outcomes in preterm neonates with less than 34 weeks of gestational age at birth. However, its use does not eliminate the need for an assessment of swallowing mechanisms.


Assuntos
Recém-Nascido , Comportamento de Sucção , Recém-Nascido Prematuro , Nutrição Enteral , Nutrição do Lactente , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Hospitalização
12.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 19(4): 635-640, out.-dez. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-772023

RESUMO

Objetivo: Compreender a vivência da mãe de recém-nascido pré-termo internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal diante da manutenção da lactação. Métodos: Estudo de abordagem fenomenológica, de natureza qualitativa, pautado no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Desenvolvido com sete mães, mediante entrevista fenomenológica, no período de dezembro de 2010 a maio de 2011. Resultados: A mãe se ocupa com a manutenção da lactação, teme pela saúde do filho e pelo leite secar. Mostra-se como ser de relação quando coloca o filho no peito. Ocupa-se com a dupla rotina do lar e da hospitalização. Conclusão: Amamentar o filho no peito, na unidade neonatal, potencializa o vínculo e possibilita que a mãe saia do modo da ocupação mantendo a lactação para estabelecer sua relação com o filho.


Objective: To comprehend the experiences of mothers of preterm newborns admitted to the Neonatal Intensive Care Unitregarding the maintenance of the lactation. Methods: This is a phenomenological approach study, of qualitative nature, groundedon the theoretical-philosophical-methodological benchmark of Martin Heidegger. It was developed with seven mothers, throughphenomenological interviews, in the period from December 2010 to May 2011. Results: Mothers deal with the maintenanceof lactation and fear for the health of their babies and for the end of milk reserves. They present themselves as 'the being of therelationship' when she places the child on the breast. She gets involved with the dual routine that includes hospital and homeduties. Conclusion: Breastfeeding the infant on the chest in the neonatal unit enhances the bond and enables the mother to exitthe mode of occupation with the maintenance of the lactation to establish her relationship with the child.


Objetivo: Conocer la experiencia de la madre de recién nacidos prematuro ingresados en la Unidad de Cuidados IntensivosNeonatal delante de la manutención de la lactancia. Métodos: Estudio cualitativo fenomenológico de naturaleza cualitativa, conbase en el marco teórico-filosófico y metodológico de Martin Heidegger. Desarrollado con siete madres, a través de encuestasfenomenológicas, de diciembre 2010 a mayo 2011. Resultados: La madre se preocupa con la manutención de la lactancia,teme por la salud del niño y por la falta de la leche. Evidencia la relación del niño con su pecho. Tiene una doble rutina el hogary en el hospital. Conclusión: Amamantar el niño en el pecho en la unidad neonatal fortalece el vínculo y permite que la madresalga del modo de ocupación con la manutención de la lactación para establecer una relación con su hijo.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Recém-Nascido Prematuro , Relações Mãe-Filho , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
13.
CoDAS ; 27(4): 378-383, July-Aug. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-760412

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the influence of oral motor skills of premature infants on their oral feeding performance and growth, during neonatal hospitalization.METHODS: Fifty-one newborns hospitalized in the neonatal intensive care unit of a hospital in Southern Brazil, between July 2012 and March 2013, were evaluated. The evaluation of oral feeding skills, according to Lau and Smith, was applied after prescription for starting oral feeding. The oral feeding performance was analyzed using the following variables: days taken to start independent oral feeding and hospital discharge. Growth was measured by weight, length, and head circumference, using the curves of Fenton, at birth, first and independent oral feeding, and hospital discharge.RESULTS: At birth, 71% preterm infants were proper for gestational age, most of them were males (53%), with average of 33.6 (±1.5) weeks of gestational age. The gestational age in the assessment did not influence the oral feeding performance of the premature infant and did not differ between levels. Time of transition from tube feeding to oral feeding and hospital stay was shorter when the oral skills were higher. At birth, there was a tendency of low weight and low oral feeding performance. Level IV premature infants in the release of oral feeding presented higher weights.CONCLUSION: The level of oral skills of the premature infant interfered positively on time of feeding transition from tube to independent oral feeding and hospital stay. Growth, represented by weight gain, was not affected by the level of oral skill.


OBJETIVO: Avaliar a influência da habilidade motora oral do prematuro sobre seu desempenho alimentar oral e crescimento, durante o período de internação neonatal.MÉTODOS: Foram avaliados 51 recém-nascidos (RNs) internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal de um hospital do Sul do Brasil, entre julho 2012 e março 2013. A avaliação da habilidade de alimentação oral, segundo Lau e Smith, foi realizada após prescrição para início da alimentação por via oral (VO). O desempenho alimentar oral foi avaliado por meio das variáveis dias de transição da sonda para VO plena e tempo de internação. O crescimento foi avaliado por peso, comprimento e perímetro cefálico (PC), utilizando as curvas de Fenton, no nascimento, liberação VO, VO plena e alta hospitalar.RESULTADOS: Ao nascer, 71% dos prematuros eram adequados para idade gestacional, a maioria era do sexo masculino (53%), tendo média de 33,6 (±1,5) semanas de idade gestacional. A idade gestacional nos momentos avaliados não influenciou na habilidade oral do pré-termo, não diferindo entre os níveis. O tempo de transição da sonda para VO plena e o período de internação hospitalar foram menores quanto maior o nível de habilidade oral. Ao nascer, houve uma tendência a baixo peso e baixa habilidade oral. Na liberação da VO, as crianças do nível IV apresentaram maior peso.CONCLUSÃO: O nível de habilidade oral do prematuro interferiu positivamente no tempo de transição alimentar da sonda para VO plena e permanência hospitalar. O crescimento, representado pelo ganho de peso, não sofreu influência do nível de habilidade oral.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Recém-Nascido Prematuro/fisiologia , Comportamento de Sucção/fisiologia , Peso ao Nascer , Alimentação com Mamadeira , Brasil , Deglutição/fisiologia , Idade Gestacional , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento
14.
Distúrb. comun ; 26(3)set. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-729089

RESUMO

Verificar a influência da intubação orotraqueal sobre a performance alimentar, sinais de estresse e tempo de transição da sonda para a via oral plena, em recém-nascidos pré-termo. Estudo observacional analítico, envolvendo 45 prematuros divididos em dois grupos: com o uso de tubo orotraqueal (uso de tubo orotraqueal GTOT, n=16) e sem uso de tubo orotraqueal (GSTOT, n=29). Avaliaram-se as seguintes variáveis: proficiência, taxa de transferência, desempenho alimentar e ocorrência de sinais de estresse (cianose, palidez, bradicardia e/ou queda na saturação de oxigênio), liberação da via oral e o tempo de transição da alimentação por sonda para a via oral plena. Os dados foram analisados através do software Stata 10, sendo considerado significativo um valor de p<0,05. A proficiência, taxa de transferência e o desempenho na primeira alimentação por via oral foi significativamente menor no grupo que usou tubo orotraqueal. Ainda, as crianças que não usaram tubo orotraqueal levaram menos da metade do tempo para obter a via oral plena, quando comparadas às que usaram (10,8±8,4 X 27,6±17,7 dias, respectivamente) (p<0,001). Não houve diferença entre os grupos quanto à ocorrência de sinais de estresse, na primeira alimentação por via oral. Conclui-se que o uso do tubo orotraqueal dificultou a aquisição da via oral plena, influenciando negativamente a performance alimentar de recém-nascidos pré-termo.


To verify the influence of endotracheal tube on feeding performance, signs of stress and the time to the acquisition of full oral feeding in preterm infants. We conducted an analytical observational study enrolling 45 preterm infants divided in two groups: babies who needed to use endotracheal tube (n=16) and those who did not need to use it (n=29). At the first oral feeding, the proficiency, rate of milk transfer, total feeding performance, signs of stress (cyanosis, pallor, bradycardia and/or decrease in oxygen saturation) were evaluated, as well as the days from the start to independent oral feeding. The data were analyzed using the software Stata 10, with descriptive statistics (mean and standard deviation, test t-Student and Fischer?s exact test). It was considered significant a p value <0, 05. The proficiency, the rate of milk transfer and the total feeding performance in the first oral feeding were significantly lower in the group that used endotracheal tube. Likewise, preterm babies who did not use endotracheal tube spent half the time to obtain full oral feeding compared with those who used it (10,8 ± 8,4X27,6 ± 17,7 days, respectively) (p<0,001). There was no difference between the groups related to signs of stress during the first oral feeding. It was concluded that the use of endotracheal tube negatively influenced the feeding performance and prolonged the time to acquisition of full oral feeding in preterm infants.


Investigar la influencia de la intubación orotraqueal en la performance alimentar, los señales de estrés y tiempo de transición de la sonda de alimentación a la vía oral plena en recién nacidos prematuros. Estudio observacional analítico con 45 prematuros divididos en dos grupos: con el uso del tubo endotraqueal (uso del tubo endotraqueal GTOT, n=16) y sin el uso de un tubo orotraqueal (GSTOT, n=29). Se evaluaron las siguientes variables: competencia, velocidad de transferencia, rendimiento alimentar y aparición de señales de estrés (cianosis, palidez, bradicardia y/u disminución de la saturación de oxígeno), la liberación de la vía oral y el tiempo de transición de la alimentación por sonda para la vía oral plena. Los datos se analizaron utilizando software Stata 10, y se consideró significativo a un valor de p<0,05. La competencia, la velocidad de transferencia y el desempeño en la primera alimentación por vía oral fue significativamente menor en el grupo que utilizó el tubo orotraqueal. Además, los niños que no usaron tubo orotraqueal llevaron menos de la mitad del tiempo necesario para obtener la alimentación oral plena, en comparación con aquellos que lo utilizaron (10,8±8,4 x 27,6±17,7 días, respectivamente) (p<0.001). No hubo diferencias entre los grupos con respecto a la aparición de señales de estrés en la primera alimentación por vía oral. Se concluyó que el uso del tubo orotraqueal obstaculizó la adquisición de la vía oral completa e influyó negativamente en la performance alimentar de recién nacidos prematuros.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Dieta , Recém-Nascido Prematuro , Intubação
15.
Audiol., Commun. res ; 19(3): 230-235, 09/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-722597

RESUMO

Objetivo Verificar a influência do estado comportamental na sucção não nutritiva, na sucção nutritiva e na performance alimentar de recém-nascidos pré-termo, no momento da liberação da via oral. Métodos Participaram 32 recém-nascidos pré-termo, clinicamente estáveis, internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foram realizadas, por um fonoaudiólogo, as avaliações do estado comportamental, padrão postural, reflexos orais, características dos órgãos fonoarticulatórios, sucção não nutritiva e nutritiva, número de suções por bloco de sucção, taxa de transferência e desempenho alimentar, após a liberação médica para início da alimentação por via oral. Resultados Não foi possível verificar associação do estado comportamental com a sucção não nutritiva. Na sucção nutritiva, verificou-se influência do estado comportamental sobre o número de sucções nos três primeiros blocos, ou seja, o estado de alerta, ao iniciar a mamada, possibilitou aos recém-nascidos apresentarem maior número de sucções, quando comparados aos recém-nascidos em estado de sono. Isto se refletiu na performance alimentar, por meio da maior taxa de transferência e melhor desempenho, embora não tenha sido observada significância estatística quanto a esses aspectos. Conclusão Os achados mostram que o estado comportamental não influenciou os aspectos de sucção não nutritiva, considerados, entretanto, na sucção nutritiva. O estado de alerta apresentou associação com maior número de sucções por bloco, em relação ao estado de sono. .


Purpose To verify the influence of preterm infants’ behavioral states in non-nutritive sucking, nutritive sucking and feeding performance at the moment of oral feeding release. Methods Thirty-two preterm infants participated in the study. They were hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit and presented stable clinical conditions. After medical release for oral feeding, the following aspects of infants were observed by the same speech therapist: behavioral state, postural pattern, oral reflexes, phono-articulatory organs’ characteristics, non-nutritive and nutritive sucking, number of sucks per block, rate of milk transfer and oral feeding performance. Results No relationship was found between the infants’ behavioral states and non-nutritive sucking. In nutritive sucking it was verified the influence of behavioral states on the number of sucks in the three first blocks intervals sucking/pause. This means that at the moment of oral feeding start infants in the alertness state presented a higher number of sucks than those in the sleep state. Consequently an impact on feeding performance was verified, with a higher rate of milk transfer and an increased oral feeding performance. Nonetheless no statistical significance was found in regards to these aspects. Conclusion This research’s findings show that behavioral states did not influence on non-nutritive sucking aspects. But in nutritive sucking, infants in the alertness state presented a higher number of sucks per block than those in the sleep state. .


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Estado de Consciência , Comportamento Alimentar , Comportamento do Lactente , Recém-Nascido Prematuro , Comportamento de Sucção , Estudos Transversais , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Sono
16.
Distúrb. comun ; 26(2)jun. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-729105

RESUMO

Introdução: as vantagens do aleitamento materno para prematuros são: as propriedades nutritivas e imunológicas do leite humano, seu papel na maturação gastrointestinal, formação do vínculo mãe-filho, aumento do desempenho neurocomportamental, menor incidência de infecção, melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor e menor incidência de re-hospitalização. Objetivo: verificar por meio de revisão bibliográfica se o uso do copo ou mamadeira influência a prevalência do aleitamento. Resultados: estudos demonstram que o uso do copo é sugerido como um mecanismo de alimentação alternativo que não invade a cavidade oral, evitando a confusão de bicos e diminuindo o índice de desmame precoce. Na mamadeira, a língua apresenta postura mais retraída, o que dificulta o exercício do seu papel de guia sensorial. Desta forma, como resposta, muitos de seus reflexos estarão anulados. A alimentação por copo, por sua vez, estimula os reflexos necessários para amamentação por meio dos receptores sensórios orais e olfatórios, aumentando a produção de saliva e enzimas digestivas. O uso do copo é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nos casos de recém-nascidos que serão amamentados. Conclusão: pode-se perceber que apesar das vantagens e desvantagens sobre o uso do copo e da mamadeira como métodos alternativos de alimentação, a associação entre o uso desses métodos e a duração do aleitamento materno não está bem estabelecida.


Banckground: breastfeeding benefits for preterm infants are: nutritional and immunological properties from human milk, its role in gastrointestinal maturation, element of mother-infant bonding, neurobehavioral performance increasing, lower infection incidences, better psychomotor and cognitive development and lower re/hospitalization incidence. Aim: to verify through a literature review if using the cup or the bottle has an influence on breastfeeding. Results: studies show that the use of a cup is suggested as an alternative feed mechanism which does not invade the oral cavity, preventing nipple confusion and reducing the rate of early weaning. While the use of the bottle presents more retracted tongue position, making it difficult to exercise their role as a sensory guide. Thus, in response, many of its reflexes will be canceled. Besides, the cup feed, stimulates the reflexes required for feeding through the oral and olfactory sensory receptors, increasing the production of saliva and digestive enzymes. The use of cup is recommended by WHO (World Health Organization) in cases of infants who are breastfed. Conclusion: we can notice that, despite the advantages and disadvantages of using cup and bottle feeding as alternative methods, the association between the use of these methods and duration of breastfeeding is not well established.


INTRODUCCIÓN: las ventajas de la lactancia materna para bebes prematuros son: las propiedades nutritivas e inmunológicas de la leche humana, su papel en la maturación gastrointestinal, formación de vinculo madre-hijo, aumento del desarrollo neurocomportamental, menor incidencia de infección, mejor desarrollo cognitivo y psicomotor y menor incidencia de re-hospitalización. OBJETIVO: averiguar a través de una revisión bibliográfica si el uso de vaso o mamadera influye la prevalencia de lactancia. RESULTADOS: estudios demuestran que el uso del vaso se sugiere como un mecanismo de alimentación alternativo que no invade la cavidad oral, evitando confusión entre pezón y tete de la mamadera disminuyendo el índice de desmame precoz. En la mamadera, la lengua presenta una postura mas retraída, lo que dificulta el ejercicio de su papel de guía sensorial. De esta manera, como respuesta, muchos de sus reflejos estarán anulados. La alimentación a través del vaso, a su vez, estimula los reflejos necesarios para lactancia por medio de receptores sensorios orales y olfativos, aumentando la producción de saliva y enzimas digestivas. El uso del vaso es recomendado por la OMS (Organización Mundial de la Salud) en el caso de recién nacidos que serán amamantados. CONCLUSIÓN: se nota que a pesar de las ventajas y desventajas sobre el uso del vaso y de la mamadera como métodos alternativos de alimentación, la asociación entre el uso de esos métodos y la duración de lactancia materna no está bien establecida.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Aleitamento Materno , Métodos de Alimentação , Recém-Nascido Prematuro
17.
Rev. CEFAC ; 16(1): 222-227, 03/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707230

RESUMO

Objetivo: verificar a correspondência entre os tipos faciais de crianças, obtidos por meio do índice morfológico da face e com o índice VERT da análise cefalométrica de Ricketts.Métodos: 57 crianças entre 7 e 12 anos foram avaliadas por meio de avaliação antropométrica orofacial, em que foram consideradas as medidas de altura e largura facial para obtenção do índice e tipo facial, e pela cefalometria, na qual foi observada a quantidade de crescimento vertical da face. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio do coeficiente Kappa ponderado.Resultados: houve uma concordância fraca entre os tipos faciais obtidos por meio dos dois métodos.Conclusão: a antropometria é considerada um importante recurso no exame de motricidade orofacial, entretanto o índice facial não substitui o índice VERT da análise cefalométrica de Ricketts para determinação do tipo facial.

18.
Distúrb. comun ; 26(1)mar. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725936

RESUMO

Objetivo: verificar o estado nutricional e a introdução da alimentação em crianças nascidas pré-termo, submetidas à estimulação sensório-motora oral (ESMO). Métodos: Participaram 19 crianças, entre 12 e 24 meses, divididas em três grupos, G1 e G2 (estimulados) e G3 (grupo controle). Foram realizadas avaliações antropométricas e o estado nutricional foi classificado de acordo com o IMC (Índice de Massa Corpórea). A alimentação complementar (frutas, papa de legumes, leite de vaca, amido, carnes, ovos e alimentação da família) e a duração do aleitamento materno foram verificadas com auxílio de registro alimentar. Resultados: De acordo com o IMC, 73,7% das crianças apresentaram eutrofia, 16,7% magreza e 21% excesso de peso (p = 0,554). A taxa de aleitamento materno foi de 50% nos grupos G1 e G2 e de 57,1% no G3, sendo que no G2 a duração foi maior, 150 + 95,4 dias, sem diferença significante entre eles. O consumo da maioria dos alimentos investigados e da alimentação da família ocorreu em média após o 6° mês nos três grupos. Das 19 crianças, 79% não apresentaram dificuldades na introdução da alimentação e 84,2% recebem os alimentos na forma amassada, sem diferenças significantes entre os grupos. Conclusão: Verificou-se, na maioria das crianças, estado nutricional adequado para faixa etária. As taxas de aleitamento materno e a idade de introdução da alimentação complementar mostraram-se semelhantes entre os grupos. A maioria das crianças não demonstrou dificuldades na introdução alimentar. Mais estudos devem investigar os benefícios da ESMO na infância.


Purpose: This research aimed to check the nutritional status and feeding in preterm children who had been subjected to oral sensorimotor stimulation (OSS). Method: To do this, it was necessary 19 children with ages between 12 and 24 months split into three groups, G1 and G2 (stimulated groups) and G3 (the control group). Anthropometric were done and the nutritional status was classified according to BMI. The supplement feeding (fruits, vegetable soup, cow?s milk, starch, meats, eggs and family eating habits) and the time of breastfeeding were checked by aid of 24-hour food recall and food record. Results: According to BMI, 73.7% of children presented eutrophic, 16.7% slimness and 21% overweight (p=0.554). The breastfeeding rate was 50% in the groups G1 and G2, and 57.1% in the group G3; however, in group G2, the length for it was longer, 150 / 95.4 days on average without any significant difference. The consumption of most food items investigated and familiar feeding occurred on average after the sixth month in the three groups. From 19 children investigated, 79% did not present rejection related to feeding and 84.2% received crumpled food without any significant differences among the groups. Conclusions:For the majority of children, it was checked an adequate nutritional status for age. The breastfeeding rates and the period for the introduction of supplement feeding seemed very similar among the groups. The majority of children did not present difficulties to feeding introduction. However, it is necessary more studies to investigate the benefits of the oral sensorimotor stimulation (OSS) during childhood.


Objetivo: Comprobar el estado nutricional y la introducción de alimentos en niños nacidos antes de término de la gestación, sometidos a estimulación sensorio motora oral (ESMO). Métodos: Participaron 19 niños con edad entre los 12 y 24 meses, divididos en tres grupos, G1 y G2 (estimulados) y G3 (grupo control). Fueron recogidos datos antropométricos y el estado nutricional se clasificó de acuerdo con el IMC (Índice de Masa Corporal. La alimentación complementar (frutas, papa de verduras, leche de vaca, almidón, carne, huevos y la alimentación familiar) y la duración de la actancia materna se averiguaron con la ayuda de registro alimentar. Resultados: De acuerdo con el IMC, el 73,7% de los niños tenían eutrofia, 16,7% delgadez y 21% sobrepeso (p = 0.554). El índice de lactancia materna fue de 50% en G1 y G2 y de 57,1% en G3, y la duración fue aún mayor en G2, 150 + 95,4 días, sin diferencia significativa entre ellos. El consumo de la mayoría de los alimentos investigados y la alimentación de la familia ocurrió en promedio, después del 6º mes en los tres grupos. De los 19 niños, el 79% no tuvo dificultades en la introducción de la alimentación y el 84,2% recibió los alimentos en forma de puré, sin diferencias significativas entre los grupos. Conclusiones: En la mayoría de los niños se encontró estado nutricional adecuado para la edad. Las tasas de lactancia materna y la edad de introducción de los alimentos complementarios fueron similares entre los grupos. La mayoría de los niños no mostró dificultades en la introducción de alimentos. Nuevos estudios deberían investigar los beneficios de la ESMO en la infancia.


Assuntos
Humanos , Lactente , Aleitamento Materno , Dieta , Recém-Nascido Prematuro , Estado Nutricional
19.
Rev. saúde pública ; 47(1): 37-43, Fev. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674838

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência de hábitos orais e do aleitamento materno sobre as habilidades orais de crianças. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou as habilidades orais de 125 crianças nascidas a termo, aos nove meses de idade, pertencentes à macrorregião centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2010 a março de 2011. As variáveis estudadas incluíram avaliação das habilidades orais e informações sobre o aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar. Análise de regressão logística simples e múltipla foi utilizada na análise dos resultados. RESULTADOS: O aleitamento materno influenciou positivamente a aquisição das habilidades orais de sucção das crianças aos nove meses de idade (OR 3,1; IC95% 1,2;8,3) e o hábito de usar a chupeta influenciou negativamente tais habilidades (OR 0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSÕES: O aleitamento materno contribuiu para o amadurecimento orofacial, pois melhorou a habilidade oral de sucção. O uso da chupeta mostrou alterar o funcionamento do sistema estomatognático. Os pais devem ser esclarecidos e recomendados a evitar o uso de chupetas durante a infância.


OBJECTIVE: The objective of this study was to investigate the influence of oral habits and breastfeeding on the oral skills of children. METHODS: Cross-sectional study evaluated the oral skills of 125 nine-month-old-children born at term, belonging to Macro-Midwest region of Rio Grande do Sul between August 2010 and March 2011. Variables included evaluating oral skills and information on breastfeeding and weaning. The results were analyzed using simple and multiple logistic regression. RESULTS: Breastfeeding positively influenced the acquisition of oral skills sucking at nine months of age (OR 3.1, 95%CI 1.2;8.3) and using a pacifier had a negative effect (OR 0.1, 95%CI 0.03;0.6). CONCLUSIONS: It was found that breastfeeding contributed to mature orofacial as it improved the ability of oral suction. Pacifier use was shown to affect the functioning of the stomatognathic system. This should be made clear to parents and the use of pacifiers during infancy should be avoided.


OBJETIVO: Evaluar la influencia de hábitos orales y de la lactanciamaterna sobre las habilidades orales de los niños MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó las habilidades orales de 125 niños nacidos a término, a los nueve meses de edad, pertenecientes a la macro región centro oeste del Estado de Rio Grande do Sul, Brasil, en el período de agosto de 2010 a marzo de 2011. Las variables estudiadas incluyeron evaluación de las habilidades orales e informaciones sobre la lactancia materna y la introducción de la alimentación complementaria. Los resultados se analizaron utilizando regresión logística simple y múltiple. RESULTADOS: La lactancia materna influenció positivamente en la adquisición de habilidades orales de succión de los niños a los nueve meses de edad (OR=3,1; IC95% 1,2;8,3), mientras que el hábito de usar el chupete influenció negativamente tales habilidades (OR=0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSIONES: La lactancia materna contribuyó para la maduración orofacial, ya que mejoró la habilidad oral de succión. El uso del chupete mostró alterar el funcionamiento del sistema estomatognático. Los padres deben ser informados y recomendados para que eviten el uso de chupetes durante la infancia.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Aleitamento Materno , Comportamento de Sucção/fisiologia , Alimentação com Mamadeira , Estudos Transversais , Boca/fisiologia , Chupetas/efeitos adversos , Sistema Estomatognático/fisiologia
20.
Rev. bras. educ. méd ; 36(3): 351-357, jul.-set. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654953

RESUMO

Estudo transversal e descritivo realizado no hospital universitário de Santa Maria, de novembro de 2008 a janeiro de 2009, com o objetivo de avaliar a visão dos residentes quanto ao funcionamento da residência médica. A participação no estudo foi voluntária, confidencial e obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Realizou-se análise descritiva dos dados através do software SPSS 15.0. Da população de 90 médicos residentes, 59 (65,5%) responderam o questionário. A qualificação e a competência dos preceptores foram consideradas satisfatórias por 79,7% dos participantes, 91,5% ressaltaram a importância da diversidade de doenças e do número de atendimentos realizados, enquanto 49,2% revelaram estar insatisfeitos com o incentivo e o desenvolvimento de trabalhos científicos durante a especialização. A jornada de trabalho foi considerada excessiva por 54,2% dos residentes e estressante por 80,0%, fato referido principalmente na residência de Cancerologia Clínica e Anestesiologia. A maioria relatou que suas vivências, no período da residência, foram condizentes com suas expectativas. Conclui-se que a residência médica, apesar das fragilidades evidenciadas, mantém-se como uma proposta satisfatória de formação de médicos especialistas.


A cross-sectional descriptive study was conducted at the Santa Maria university hospital from November 2008 to January 2009. It aimed to assess medical residents' point of view regarding the activities of a residency. The participation was voluntary and confidential and was approved by the Committee of Ethics in Research. The data were analyzed through SPSS 15.0 software. Among 90 medical residents 59 (65.5%) answered the questionnaire. 79.7% considered satisfactory the preceptor's qualification and competence and 91.5% emphasized the importance of disease diversity and the number of patients seen during clinical practice. However, 49.2% reported not to be satisfied with the encouragement and the development of scientific activities during the specialization. The working hours were considered excessive by 54.2% of the medical residents and stressful for 80.0% of them, especially in Oncology and Anesthesiology programs. Most of them considered that their expectations were achieved during the residency. We conclude that the medical residency, despite some weaknesses, continues to be a satisfactory proposal for training of specialists.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA